Paranaguá

Grande Mar Redondo, na língua tupi-guarani. Era assim que os índios denominavam a formosa baía – Pernaguá, Parnaguá, Paranaguá. O povoamento do litoral do Paraná começou por volta de 1550, na ilha da Cotinga. Atraídos pelas notícias da existência de ouro que se presumia existir nas chamadas terras de Sant’Ana, ao sul da Capitania de São Vicente, vicentinos e cananeenses intensificaram a navegação em busca de riquezas que o território talvez pudesse oferecer. Com a chegada de Gabriel de Lara (1600-1682), em 1640, nomeado capitão – povoador, desde o início, não poupou esforços em obter licença para erigir o Pelourinho, simbolizando a justiça portuguesa e, de fato, ereto em 6 de janeiro de 1646. Gabriel de Lara, atento à defesa das novas exigências dos moradores, que vieram atraídos pela garimpagem, valendo-se de seu prestígio, obteve o foral, com força de carta Régia, por ter sido passado em nome de Dom João IV, pelo qual elevou o povoado ao predicamento de vila – Vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá – em 29 de julho de 1648. Estava criado, na primeira metade do século XVII, o município de Paranaguá. Em 1660 tornou-se Capitania, passando à condição de Cidade em 05 de fevereiro de 1842. De lá para cá, vai expandindo seu casario pelas margens do rio Itiberê e tecendo com os fios de ouro da lenda e da História o seu destino de berço da civilização paranaense.

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