A área da Grande Reserva corresponde à metade do tamanho do território da Costa Rica, é a casa de espécies únicas e busca estimular ações de desenvolvimento regional focadas no turismo de natureza, dentro do maior remanescente do bioma do mundo
Sítio Ramsar, em Guaratuba, no Paraná. Gabriel Marchi.
A Mata Atlântica é um dos seis biomas que existem no Brasil, considerado um dos mais ricos biomas do planeta em termos de espécies de fauna e flora, que à época da chegada dos portugueses ao Brasil em 1500, cobria de forma densa e exuberante grande parte da costa brasileira. É a segunda maior floresta em extensão do Brasil, passando por três estados brasileiros – São Paulo, Paraná e Santa Catarina – mas hoje, entretanto, é também um dos mais historicamente degradados e atualmente ameaçados. Sua área abrange a costa leste, sudeste e sul do Brasil e, além disso, uma parte do Paraguai e da Argentina.
Além da Mata Atlântica, o território brasileiro conta com outros cinco biomas continentais: a Amazônia, o Cerrado, a Caatinga, o Pantanal e o Pampa. A Amazônia compõe quase a metade do espaço territorial do país, mas é na Mata Atlântica que a maioria dos brasileiros vive: cerca de 70% da população do país ocupa territórios que, um dia, foram ocupados por esse bioma e por suas diferentes formações vegetais e ecossistemas associados, como a Floresta com Araucária, os manguezais, as restingas e os Campos Naturais. É esse cenário que faz com que, hoje em dia, restem apenas cerca de 7% de Mata Atlântica em bom estado de conservação no Brasil, sendo que o restante do território ou está devastado, ou muito fragmentado e não apresenta mais toda a diversidade anteriormente pertencente ao bioma.
Felizmente, mesmo após essa redução significativa, a Mata Atlântica ainda é uma das regiões com maior biodiversidade no mundo, e as áreas ainda conservadas abrigam milhares de espécies – muitas delas encontradas somente aqui, chamadas “endêmicas”. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), na Mata Atlântica existem cerca de 20 mil espécies vegetais correspondentes a mais de 35% das espécies existentes em todo o Brasil. O território é palco de um espetáculo de paisagens belíssimas, rico em oportunidades para quem nele vive. Para aproveitar, responsavelmente, essas oportunidades é que foi criada, em 2018, a iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica.
O que é a Grande Reserva Mata Atlântica?
A Grande Reserva Mata Atlântica é uma iniciativa voluntária que reúne diversos atores – públicos, privados, comunitários, não governamentais e da academia – para promover ações de desenvolvimento regional focadas no turismo de natureza dentro do maior remanescente de Mata Atlântica do mundo. São cerca de três milhões de hectares de ambientes naturais conservados, localizados entre o Paraná, o sudeste de São Paulo e o nordeste de Santa Catarina.
Ao abrigar uma rica vida selvagem, montanhas, cavernas, cachoeiras, baías, manguezais e praias, a área é considerada um importante patrimônio natural, cultural e histórico. A iniciativa da Grande Reserva Mata Atlântica visa tornar a região conhecida e projetá-la como um dos mais importantes destinos de turismo de natureza do Brasil e do mundo.
A área da Grande Reserva corresponde à cerca da metade do tamanho do território da Costa Rica, que há muito tempo é um conhecido destino de natureza de grande relevância mundial, e é a casa de espécies únicas, como o mico-leão-da-cara-preta, o papagaio-de-cara-roxa, o muriqui-do-sul, entre diversas outras ameaçadas ou endêmicas.
Mico-leão-da-cara-preta. Zig Koch.
Casal de papagaio-de-cara-roxa, na Ilha Rasa, município de Guaraqueçaba no Paraná. Zig Koch.
Sua posição privilegiada, em uma região onde a Serra do Mar se aproxima da costa do Atlântico, garantiu a sobrevivência deste patrimônio até os dias de hoje. É também um local altamente privilegiado no mundo (um hotspot) para a observação de aves, muitas, que só existem no território. Além disso, o relevo acidentado permite a existência de importantes mananciais que abastecem desde pequenas comunidades até grandes centros urbanos, localizados proximamente ao seu entorno
Saíra-sete-cores no Legado das Águas, em Miracatu, São Paulo. Gabriel Marchi.
Botos-cinza na Baía Babitonga, em Santa Catarina. Toninhas do Brasil/Univille.
Ricardo Borges, coordenador de comunicação e parcerias estratégicas da iniciativa, explica que o movimento nasceu da convicção de que preservação e conservação da natureza são vitais para o equilíbrio do planeta e a sobrevivência das gerações futuras.
“A Grande Reserva trabalha para estimular a ideia de que o turismo pode ser uma atividade econômica muito positiva quando realizada de forma responsável e sustentável, podendo viabilizar uma economia restaurativa e melhorar a qualidade de vida de dezenas de comunidades tradicionais e históricas. A iniciativa oferece uma oportunidade única para a conservação de uma das áreas mais importantes em biodiversidade do mundo. A Mata Atlântica é um patrimônio do Brasil e precisa ser valorizada, reconhecida e preservada por todas as pessoas”, destaca.
Reserva Natural Guaricica, de propriedade da SPVS (Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental), em Antonina, no Paraná. Gabriel Marchi.
Horizontalidade
A Grande Reserva Mata Atlântica possui uma rede de apoiadores de gestão horizontal, sem níveis hierárquicos e de participação voluntária, que busca articular, desenvolver e fortalecer ações que visam a conservação e a promoção dos patrimônios natural, cultural e histórico do território como destinos turísticos. Para existir, conta com o apoio direto e voluntário de diversas pessoas e instituições.
São várias as comunidades presentes no território, em especial indígenas, caiçaras e quilombolas. Marcos Cruz, turismólogo e coordenador da Rede de Portais da Grande Reserva Mata Atlântica, que integra os membros participantes da iniciativa, destaca que, no território, prevalecem histórias inspiradoras de pessoas que dedicam a vida a proteger e valorizar a biodiversidade e a cultura.
“Muitas pessoas, entre empresários, educadores, funcionários públicos, pesquisadores, conservacionistas, entre outras, tornam a Grande Reserva cada vez mais conhecida e fortalecida, principalmente, a partir do trabalho em conjunto e do estabelecimento de objetivos compartilhados para o futuro da região”, pontua.
Reunião Geral da Rede de Portais da Grande Reserva, Setor Serra Mar Sul, na Reserva Volta Velha em Itapoá, em abril de 2023.
Adesão crescente
Dos 60 municípios que integram a Grande Reserva, mais de 50% deles, mais especificamente 33, já assinaram a Carta de Adesão à iniciativa, que oficializa a intenção dessas cidades em colaborar com a busca por um modelo de desenvolvimento mais sustentável para o território e seus habitantes.
“Isso significa que, em dois anos e meio, desde que a oferta da carta foi feita às 60 prefeituras, mais de 50% dos municípios que integram a Grande Reserva já reconheceram formalmente a existência da iniciativa como uma oportunidade para a região, estabeleceram compromissos efetivos para apoio da Grande Reserva, e vêm assumindo boas práticas de gestão e atuação no território”, destaca Marcos Cruz.
Entre os pontos listados na carta, estão compromissos como criação e fortalecimento das secretarias de Meio Ambiente e Turismo e de conselhos municipais de Meio Ambiente e Turismo, além de associação com Instâncias de Governança de turismo, promoção de capacitações para empresários e empreendedores, incentivo a negócios de impacto social e em conservação da natureza, entre outras ações, movimentos e atividades. Para acessar todos os pontos listados na Carta de Princípios da Grande Reserva, clique aqui.
Cidade de Antonina, no Paraná, ao amanhecer. Gabriel Marchi.
Singularidades turísticas
A Grande Reserva conta com mais de 110 Unidades de Conservação (UCs), entre parques e reservas, com belíssimas paisagens e fauna e flora exuberantes. Os parques, em especial, têm um importante papel neste contexto, já que são consideradas “lojas âncora” deste território, por abrigarem os principais atrativos e serem os maiores mobilizadores de visitantes. Em locais onde este fluxo já ocorre, como nos Estados Unidos, em alguns países da África ou na própria Costa Rica, o fluxo de turistas movimenta bilhões de dólares todos os anos, aquecendo a economia no entorno destes parques.
Além de sua riqueza natural, há um valor cultural muito grande em suas comunidades caiçaras, indígenas e quilombolas, bem como no que se refere à cultura e tradição dos povos que imigraram para a região. Tudo isso com muita gastronomia e produtos locais. Os povos ancestrais marcam presença nos muitos sambaquis e sítios arqueológicos da região, que conta com belas cidades e caminhos históricos, além de algumas estradas cênicas para deleite dos viajantes.
Pequena guarani da Aldeia Pindoty, localizada na Ilha da Cotinga, em Paranaguá, Paraná. Gabriel Marchi.
O leque de atividades possíveis é imenso. Há muitos anos a região já é uma referência em esportes de aventura. Sobre as águas, que são muitas, é possível praticar esportes aquáticos, remar em caiaques, fazer rafting e boia-cross, por exemplo, além de aproveitar refrescantes banhos de rio, cachoeiras, praias e passeios nas baías. Em terra, igualmente há muito que fazer. Há trilhas para todos os gostos, além de montanhismo, cavernas, escalada, rapel e mirantes de tirar o fôlego. Sem contar as rotas de cicloturismo e expedições 4×4. No ar, há atividade de voo livre para os aficionados.
Rafting em Juquitiba, São Paulo. Rio Abaixo Aventura.
Tirolesa no Ekôa Park, em Morretes, no Paraná. Ekôa Park.
Volta na Estação Ecológica da Ilha do Mel, promovida pelo Litoral Nota Cem – Ecoturismo. Tuca Pavão.
Cicloturismo na Serra do Canivete, em Schroeder, Santa Catarina. AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu).
Rapel na Cachoeira Recanto Renascer, em Schroeder, Santa Catarina. AMVALI (Associação dos Municípios do Vale do Itapocu).
Rio Palmital, em Garuva, Santa Catarina. Christine Zwettler Teixeira/Secretaria de Turismo da Prefeitura de Garuva.
Se a opção for pela observação de fauna, a região também é forte no diferencial. Florestas tropicais já são naturalmente mega-diversas, mas a Mata Atlântica combina isso com altos níveis de espécies endêmicas, ou seja, que só são encontradas aqui e em nenhum outro lugar do mundo. Para os amantes do birdwatching, a observação de aves, a região é considerada um hotspot, havendo locais com concentração de espécies impressionante. Nas baías, é possível observar botos e assistir a revoadas de belíssimas aves, como o guará e o papagaio-de-cara-roxa. Para uma experiência mais exclusiva, há quem guie turistas para observação de macacos muriqui, os maiores primatas das américas. A observação de antas é outra opção a se considerar. Várias ideias de atividades podem ser consultadas no próprio site da Grande Reserva.
Anta-brasileira na RPPN Trápaga, em São Miguel Arcanjo, São Paulo. Gabriel Marchi.
Bons exemplos
Tatiana Perim é fundadora e CEO do Ekôa Park, um parque de experiências ecológicas localizado em meio à Grande Reserva, no município de Morretes, litoral do Paraná. Ela destaca que, em sua visão, a iniciativa da Grande Reserva valoriza as melhores experiências e exemplos do território estimulando, com isso, mais exemplos positivos.
“Desde 2018, com a evolução da iniciativa da Grande Reserva, houve também uma evolução de posicionamento. Já desenvolvi parcerias com membros da iniciativa que se consolidaram e até hoje se mantêm sólidas e muito produtivas. A união entre pessoas, organizações, empreendimentos e empresas que trabalham para progredir na qualidade de seus impactos ambientais, que pensam em ESG e buscam atuar com responsabilidade ambiental no mundo em que vivemos, gera um saldo muito positivo a todos os envolvidos, e a Grande Reserva proporciona isso”, diz ela.
Tatiana também recorda que o diálogo que a iniciativa é capaz de estabelecer com governos, empresas, pessoas e outras iniciativas beneficia diretamente os integrantes da Rede de Portais – o grupo de mais de 700 pessoas que atualmente integram a iniciativa. “Dialogar com esses atores, dando visibilidade às pessoas e aos empreendimentos que estão dentro da Grande Reserva gera benefícios e vantagens a todos os lados. Saímos das nossas limitações espaciais e expandimos as oportunidades de crescimento e a qualificação das atividades”, diz ela. “Enxergo a Grande Reserva como um grande catalizador de negócios, aprendizados e de experiências”.
Piquenique no Ekôa Park em Morretes, Paraná. Ekôa Park.
Adonai Arruda Filho, diretor da Serra Verde Express e da BWT Operadora de Turismo, compartilha da percepção e destaca que a iniciativa da Grande Reserva vem sendo capaz de fomentar e estimular o valor e a importância do turismo de natureza no Brasil.
“Com a união dos membros da Grande Reserva, e o fortalecimento da nossa rede, vamos sendo capazes de promover, cada vez mais, a união da conservação da biodiversidade com as práticas turísticas. Com isso, atraímos mais pessoas para tomarem conhecimento sobre a receita da sustentabilidade, da produção de natureza, e contribuímos para que mais pessoas passem a desenvolver consciência para transformar o mundo”, diz ele.
Passeio de trem pela Serra do Mar, no Paraná. Serra Verde Express.
Luiza da Silva, turismóloga, mestra em Turismo, CEO da Acordum Gestão de Turismo e integrante da rede de portais, destaca que a Grande Reserva se mostrou como uma oportunidade única para municípios e empreendedores, criando um destino turístico que valoriza a sustentabilidade em seus pilares ambiental, econômico, histórico-cultural e político-institucional.
“Por meio da governança territorial, a iniciativa está contribuindo para o aprimoramento do potencial turístico de toda uma região. Graças à Grande Reserva, tivemos acesso ao edital da ‘Teia de Soluções’, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza. Esse caminho nos permitiu a inscrição de um projeto inovador que conduzimos em Santa Catarina, conectando as Indicações Geográficas da Erva Mate e do Mel de Melato de Bracatinga com a atividade turística. Essa iniciativa não apenas fortalece os laços com a rica herança local, mas também contribui para o desenvolvimento sustentável da região, promovendo uma experiência turística autêntica e enriquecedora”, diz ela.
Jamille Douat, consultora e mestre em Turismo e Hotelaria, também integrante da Grande Reserva, defende que existe um enorme potencial para o desenvolvimento do turismo de natureza em Santa Catarina, em especial no Portal Babitonga, no norte do estado, onde está localizado São Francisco do Sul, o município mais antigo do estado.
“Além da história, São Francisco possui um patrimônio natural riquíssimo, formado, principalmente, pelas ilhas da Baia Babitonga e belíssimas praias, entre elas, quatro com o título de bandeira azul, que indica a grande qualidade da balneabilidade das águas. Trilhas, cachoeiras e uma diversidade enorme de espécies da fauna e da flora favorecem também a observação de espécies. E essa é uma realidade que se estende aos estados do Paraná e de São Paulo, territórios também compreendidos pela Grande Reserva”, diz ela.
Amanhecer no Morro Anhangava, em Quatro Barras no Paraná. Guto Simião/A Casa da Montanha.
Para Tharsis Faria, diretor de Operações da empresa Viva o Vale, considerada a maior plataforma de turismo de natureza para o Vale do Ribeira, em São Paulo, e também o canal de vendas oficial das atrações da Grande Reserva Mata Atlântica no estado, a iniciativa é capaz de levar o grupo que hoje a integra a outro nível de qualidade no que se refere ao tema do turismo de natureza.
“A iniciativa da Grande Reserva tem como um dos objetivos tornar o território uma marca consolidada no turismo nacional e internacional, sempre de maneira sustentável, buscando a conservação da Mata Atlântica e valorizando nossas riquezas naturais, históricas e culturais. A marca Grande Reserva Mata Atlântica nos dá credibilidade e força dentro do cenário do turismo e, com certeza, nos levará, cada dia mais, ao mais alto patamar de qualidade no cenário turístico nacional e internacional”, conclui.
No caso do cenário de São Paulo, vale lembrar, a Região Metropolitana da cidade abrange diversos municípios vizinhos e possui uma população que ultrapassa os 21 milhões de habitantes, tornando-a a maior região metropolitana do Brasil e uma das maiores do mundo. Além de fornecer água e alimentos, o território da Grande Reserva em São Paulo atua como regulador do clima em razão da natureza preservada, em uma aposta clara de que o desenvolvimento sustentável é a chave para a geração de empregos e renda, valendo-se da exuberância da natureza em favor da qualidade de vida das pessoas.
Juquitiba e São Lourenço da Serra, duas regiões paulistas dentro do território ofertam uma ampla gama de experiências de turismo, incluindo Turismo Ecológico, Turismo Rural, Turismo de Observação, Turismo Fotográfico, Turismo Regenerativo, Turismo de Bem-Estar, Turismo de Aventura, Turismo de Natureza e Turismo Religioso. Existem opções para todos os gostos para escapar de uma das maiores metrópoles do mundo e mergulhar em uma vasta e rica floresta tropical. Além disso, Juquitiba, por exemplo, é especialmente conhecida por suas nascentes, riachos, cachoeiras e rios de águas cristalinas, tornando-se uma área de mananciais protegidos. A região é fundamental como guardiã das águas que abastecem São Paulo e viabilizam a operação de todos os tipos de empresas e negócios.
Lago Suspenso, na Caverna do Diabo, em Eldorado, São Paulo. Shirley Mika Kawahara.
Excelência no turismo de natureza
Um dos objetivos da iniciativa Grande Reserva Mata Atlântica ao se tornar um importante destino de natureza é conseguir entregar aos visitantes uma qualidade nos produtos e serviços oferecidos, especialmente pensando nos impactos sociais e ambientais provenientes de uma atividade turística mal planejada. Foi pensando nisso que, em 2020, logo após o início da pandemia, surgiu a oportunidade de criar um programa de qualificação para o trade turístico no território, aproveitando a estagnação das atividades neste período difícil para preparar a retomada das atividades, considerando as tendências de comportamento dos viajantes e com isso diferenciar a Rede de Portais, apresentando-a aos turistas como uma alternativa segura e de qualidade. A primeira fase teve participação de 55 empreendimentos, sendo que um dos resultados mais expressivos foi a realização do cadastro no Cadastur por 73% destes, que também obtiveram o Selo Turismo Responsável.
Já em 2023, teve início a nova etapa deste programa de qualificação, ainda mais robusto e inspirado em elementos presentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030, os 8 Princípios de Turismo Sustentável da ABNT, o Selo Booking.com de Turismo Responsável, os critérios da FUTURI, os 10 Princípios do Pacto Global da ONU e os critérios do GSTC (Conselho Global de Turismo Responsável). Por um lado, o programa é auto declaratório e voluntário, por outro, é bastante completo e traz para os empresários uma visão clara das melhorias possíveis e desejáveis em seus empreendimentos. Além disso, os resultados do programa devem indicar carências coletivas que serão trabalhadas em grupos da própria Rede de Portais, a fim de trazer melhorias coletivas. Espera-se que mais de 200 empreendimentos participem desta nova etapa em todo o território da Grande Reserva Mata Atlântica.
Planejamento de marketing
Ao longo de 2023, a Grande Reserva foi objeto de um completo estudo de marketing sobre as potencialidades e oportunidades de crescimento envolvendo a iniciativa, com a intenção de guiar os principais passos das áreas de comunicação e marketing da Grande Reserva a partir do ano de 2024. O responsável pelo trabalho foi o consultor Thiago Akira, referência na análise do mercado do Turismo com conhecimento e técnicas de Posicionamento e Marketing Digital.
Segundo ele, a Grande Reserva está cada dia mais próxima de se consolidar como uma referência nacional, e até global, de iniciativa cujos parceiros envolvidos demonstrem absoluto respeito e compromisso com a conservação da Mata Atlântica. “O ‘produto’ Grande Reserva é, na verdade, o selo que confere autenticidade e compromisso com a Mata Atlântica. Este foi, sem dúvidas, o projeto mais legal de planejamento que já tive a oportunidade de participar. A cada página de planejamento concluída, tive ainda mais certeza de que o sucesso da Grande Reserva é inevitável e que fazer parte dele de alguma forma é um privilégio gigante, que foi carregar para o resto da minha vida”, disse o consultor.
Integrantes da Rede de Portais da Grande Reserva, ao fim da apresentação do planejamento de marketing para a iniciativa. Divulgação Grande Reserva Mata Atlântica.
YouTube
O canal do YouTube da Grande Reserva Mata Atlântica conta com uma série de vídeos que descrevem as diferentes riquezas desse território. Eles estão disponíveis em português e inglês e podem ser vistos aqui.
Informações para a Imprensa sobre a Grande Reserva Mata Atlântica:
Claudia Guadagnin
41. 99803-4948